sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Focalizando!

Pois bem!

Hoje decidi que irei atualizar com maior frequência esse pobre blog abandonado. Assim como decidi que a partir de hoje mudarei o foco dos assuntos. Vou falar sobre algo que gosto imenso e que tenho um pouco de conhecimento no campo: Correr!

Já tem algum tempo que corro, com alguns - (muitos!) - intervalos entre os treinos. Não por minha própria vontade, mas por real falta de tempo e inúmeras lesões de todos os tipos e as quais irei discorrer aqui conforme os posts.

No começo dessa semana (há 5 dias) voltei a correr e, como das outras vezes, prometi que dessa será pra valer e que não haverá mais motivos para interrupção nos treinos. Espero que eu esteja certa e que consigar postar aqui os avanços e conquistas obtidos com o esporte mais completo e benéfico que existe, quando praticado corretamente e com disciplina!

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Tem, mais ou menos, 6 anos desde meu primeiro contato com a corrida. Com dor até na unha e com a sensação de que me faltava um pulmão, eu desisti após o 3º minuto e jurei que nunca mais me atreveria a praticar uma coisa tão cansativa e sem sentido.
Eu quebrei a jura e, graças a Deus, mudei meus conceitos. Não me culpo, eu era sedentária e preguiçosa! Mas graças a uma amiga, que há muito não vejo, criei coragem e retornei ao esporte. Eu queria perder peso, e segundo ela, nada era tão eficaz e rápido quanto a corrida. Voltei a correr e corri muito. Por 1 ano inteiro eu corri. Rapidamente perdi peso e modelei meu corpo no manequim 38. Ideal!
Não parava nem aos finais de semana. Abandonei os alongamentos e a musculação, pois não queria perder nem 1 dia e nem 1 minuto da corrida - e esse foi meu erro! Com 20 anos de idade eu adquiri uma síndrome/instabilidade femoropatelar. Delícia! Revoltada e com dor abandonei a corrida. De novo!

E foi assim! Por mais 5 anos foi assim!

Corria - doía - parava. Era esse ciclo.

Ora era o joelho que reclamava, ora descobria uma canelite. Veio também a fascite plantar e a distensão da panturrilha. Faculdade, estágio, conclusão de curso, pós-gradução, mudanças de cidade, desemprego, emprego novo... tudo isso fazia com que eu exagerasse nos treinos e/ou parasse de treinar.

Dessa última vez eu estava bem, treinando legal há alguns meses, correndo sem dor, já conseguia alcançar os 10km sem tanto cansaço. Mas nunquinha intervalei meus treinos com o fortalecimento da musculatura, por medo de perder 1 dia sequer de corrida. E aí veio o derrame articular no joelho direito, acompanhado de um cisto intra-muscular e uma dor crucial, que eu faço questão de nunca mais sentir. Veio, à cavalo, também o medo de nunca mais conseguir correr, medo de que fosse uma lesão mais séria. É estranho falar, não dá pra passar o que eu senti, acho que a melhor palavra que descreveu foi MEDO mesmo. E eu chorei muito! De dor, desespero e medo. E eu prometi que se conseguisse voltar a correr, não iria me arriscar fazendo tudo errado de novo.

E nessa semana, como num passo de mágica, eu consegui.

Voltei a correr sem dor, tentando alcançar uma distância maior, com baixa velocidade, sem me importar com o tempo. Por enquanto! E, claro, fortalecendo!

E com o passar dos dias postarei aqui a evolução (ou não!) dos treinos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Como se para isso servisse um manual...

Apaixone-se por mim. Não um amor de mesa posta, talheres de prata, toalha de renda, porcelana inglesa, terça-feira, água morna, gaveta arrumada. Apaixone-se por mim de madrugada, passada das cinco à meia voz, ou no meio de uma tarde de chuva, rua alagada, sapato encharcado, roupa colada e amor faminto, urgente, latejante, um amor de carne, sangue e vazantes, um amor inadiável de perder o rumo o prumo e o norte, me ame um amor de morte. Não me dê um amor adestrado que senta, deita, rola e finge de morto, que late e abana o rabo, um amor quadrado que pensa muito antes de mais nada. Me ame um amor insano, felino, sorrateiro e, assim que eu me distrair, me crave os dentes, as unhas, role comigo e perca-se em mim e seja tão grande a ponto de me deixar perder. Apaixone-se por mim com um amor de gente, humano e, às vezes, quase triste, cheio de medo e de coragem, passagem só de ida, mãos trêmulas para toda vida, um amor de gargalhada solta e olhos úmidos, mãos dadas e beijos múltiplos, orgasmos muitos e pernas enroscadas. Apaixone-se por mim de forma desmedida, ame minhas curvas, minha vulva, minha carne, me fecunde e se espalhe por meus versos, meus reversos, meus entalhes, perca-se nos detalhes, demore o quanto quiser, sem pressa. E permita que eu faça o mesmo. (Patricia "Ticcia" Antoniete) 


Apaixone-se pela VIDA!

Apaixone-se definitivamente pelo SEU sonho (o sonho de ninguém deve ser mais apaixonante que o seu).

Apaixone-se por sua família (mesmo que ela não seja do jeito que você planejou, ainda assim, ela é a sua família).


Apaixone-se pelo SEU talento (mesmo que seu lado crítico insista para você escolher realizar outras coisas, mais "convenientes").

 
Apaixone-se mais pela viagem do que pela chegada a seu destino (a primeira é garantida.).

Apaixone-se pelo SEU corpo (mesmo que ele esteja fora de forma, pois de "qualquer forma" ele é a única casa que você realmente possui).

Apaixone-se pelas suas memórias mais deliciosas (ninguém pode tirá-las de dentro de você e elas são excelentes fontes de inspiração em momentos de dor).


Apaixone-se por aquelas besteiras saudáveis que passam por sua mente entre um e outro momento de estresse (elas ajudam a sobreviver!).

Apaixone-se pelas pessoas que estão ao seu lado na caminhada do dia-a-dia (a pessoa certa é aquela que está definitivamente do seu lado).

Apaixone-se pelo sol (ele é fiel, gratuito, absolutamente disponível e dá prazer).

Apaixone-se por alguém (não espere alguém se apaixonar antes por você, só por garantia e segurança).


Apaixone-se pelo SEU projeto de vida (acredite, a vida é só sua!).

Apaixone-se pela dança da vida, que está sempre em movimento dentro da gente, mas que, por defesas nós teimamos em aprisionar.


Apaixone-se mais pelo significado das coisas que você conquistar do que pelo seu valor material.


Apaixone-se por SUAS idéias (mesmo que tenham dito que elas não serviam pra nada).

Apaixone-se por SEUS pontos fortes (mesmo que os pontos fracos insistam em ficar em alto relevo no seu cérebro).

Apaixone-se pela idéia de ser verdadeiramente feliz (felicidade encontra-se de sobra nas prateleiras de seus recursos interiores).

Apaixone-se pela música que você pode ser para alguém...

Apaixone-se por SER HUMANO!

Apaixone-se definitivamente por VOCÊ!


APAIXONE-SE RÁPIDO! O PODER DE DECISÃO SÓ PERTENCE A VOCÊ!






segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Uma pedrinha...








CONFIE...

As coisas acontecem na hora certa.

Exatamente quando devem acontecer!

Momentos felizes, louve a Deus.

Momentos difíceis, busque a Deus.

Momentos silenciosos, adore a Deus.

Momentos dolorosos, confie em Deus.

Cada momento, agradeça a Deus.



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ajudar ou não?

Pense duas vezes na próxima vez em que sentir o ímpeto de ajudar aquela velhinha simpática a atravessar a rua. Um estudo da Universidade Estadual de Washington (EUA) demonstrou que certos atos de altruísmo (como abrir mão de alguma coisa pelo bem da maioria), em vez de melhorar a nossa reputação, podem fazer os outros não gostarem da gente.

Em uma série de testes, os pesquisadores dividiram os voluntários em grupos de cinco e deram a eles “pontos”, que poderiam ser guardados ou usados para “comprar” vales-refeição. E disseram que abrir mão dos pontos aumentaria as chances do grupo de receber uma recompensa em dinheiro. Na verdade, enquanto a maioria fazia trocas justas de um ponto por um vale, alguns dos membros dos grupos eram atores e agiam, propositalmente, de forma egoísta (segurando todos os pontos para si) ou altruísta (abrindo mão de vários pontos em troca de menos vales, para que o grupo recebesse a recompensa final).

Obviamente, a maioria dos voluntários de verdade disse que não gostaria de trabalhar com os egoístas de novo. A surpresa foi que grande parte deles também declarou querer ver os bonzinhos pelas costas. Por quê? É que a “caridade” dos colegas desprendidos fez os outros se sentirem culpados e pressionados a agirem da mesma forma. Muitos, além disso, acharam que eles tinham algum interesse pessoal para agir com tal altruísmo.

“[Os participantes] frequentemente diziam: ‘aquele cara está me deixando com uma imagem ruim’ ou ‘está quebrando as regras’”, disse o líder do estudo, Craig Parks.


http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20658845

domingo, 8 de agosto de 2010

Mulher inteligente!

Uma mulher inteligente sabe que ser inteligente significa:


• Manter-se racional.

• Deixar sua inteligência controlar suas emoções, e não o inverso.

• Confiar mais em seus valores do que em seus hormônios.

• Escolher relacionamentos que a façam feliz e permitam que ela cresça.

• Procurar e acolher pessoas otimistas e encorajadoras.

• Manter distância de relacionamentos que significam p-r-o-b-l-e-m-a.

• Afastar-se de pessoas que tentam controlá-la ou a façam sofrer.



Em um relacionamento, uma mulher inteligente sabe que precisa desenvolver uma visão

realista daquilo...

...que deve dar a um parceiro.

...que pode esperar de um parceiro.



E, mais importante do que tudo, uma mulher inteligente jamais se esquece do quanto ela é especial; tendo total capacidade de mensionar o seu valor!!!!!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Os clichês dos relacionamentos que adoramos

O dia dos namorados já passou, mas não custa nada reforçar algumas dicas para o resto do ano! rs

Qual mulher não gosta de receber flores, mensagens fofas, jantar à luz de velas?

1. Ganhar flores Gostamos, claro que sim. Não, não precisa ser no Dia dos Namorados e não precisa mandar entregar na firma, porque aí, inclusive, vira um mico ridículo que não estamos a fim de passar. Adoramos ganhar flores compradas em engarrafamentos, daquelas meio murchas. E, verdade suprema, adoramos ganhar qualquer presente, desde que dado com (olha a breguice) amor. Sim, o amor é supercafona.


2. Jantar à luz de velas Ficamos todos mais bonitos, com a luz nos favorecendo, dando um clima, assim, meio nouvelle vague. E qualquer cara fica com um ar meio Humphrey Bogart (o feio mais lindo do mundo) quando está à luz de velas. Sim, as mulheres são loucas.



3. Ter companhia no domingo à noite Quando discutíamos esses tópicos, uma das garotas da Redação disse na hora: “E também na sexta e no sábado!”. Ou seja, gostamos de ter companhia durante todo o fim de semana. Mas sexta e domingo são dias fatídicos. Adoramos cantar “Friday, I’m in Love”, do The Cure. E também ter um sujeito do lado de que a gente goste quando bate a angústia de domingo.



4. Receber torpedos fofos Sim, é bom receber SMS de bom dia. E também de boa noite. E também de bom almoço (não, pensando bem isso já seria grudento demais). O certo é que mensagens queridas, mostrando que a pessoa lembrou da gente, são bem-vindas. O mesmo vale para e-mails.



5. Mandar (e receber) músicas No passado, gravávamos fitas cassetes. Era incrível receber uma fitinha de amor ou dar. Ainda existia gente que se esmerava e fazia capinhas fofas. Hoje, mandamos e recebemos músicas usando o iTunes ou links de vídeos no YouTube. A intenção (e a cafonice) é a mesma das fitinhas!

Fonte::http://revistatpm.uol.com.br/revista/99/badulaque/os-cliches-dos-relacionamentos-que-adoramos.html

Viagra feminino - a nova polêmica

Katon - viagra feminino !!!

Cientista japonês descobre novo Viagra feminino, o produto é conhecido pelos japoneses pelo nome de KATON.
- Quando você dá o KATON para mulher - diz o japonês - mulher fica alegre, calinhosa, bondoóóósa, non??. Te beija, ablaça o dia inteloo e noite intelinha". Non dá sossego, ela qué tlansar quantas vez você agüenta.
Te chama "meu amor", "minha vida", "te adolo","te amo"! ! !"

Aí , perguntaram para o japonês :

- Puxa,mas este produto é fantástico assim mesmo ???
Viagra
- SIM ! SIM ! SIM ! Galantido, non ?? - respondeu o japonês - funciona muuiiitooo... mesmo ! Non falha nunca !

Perguntaram novamente ao japa:

- Mas o nome é mesmo ... KATON ?

- SIM ! ! ! KATON ... KATON DE CLÉDITO !!!







segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Dúvida do Rapaz!

Carta enviada em 02/01/ 2010 para a coluna sentimental da revista Contigo:


"Estou com um problema e preciso da sua ajuda:
Sou um rapaz no auge da vida, no momento sem trabalho e, infelizmente, soropositivo.
Tenho 3 irmãos, um é gay, um é corintiano, o outro foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio qualificado e uma irmã prostituta.
Minha mãe morreu de overdose quando eu tinha 3 anos. Meu pai nos abandonou após a morte da minha mãe e vende drogas num bairro degradado da zona leste.
Recentemente conheci uma garota que acabou de sair da FEBEM por ter tentado afogar o seu filho recém-nascido.
Amo essa garota e quero construir uma relação estável com ela. Para que possamos ser felizes só concebo uma relação transparente e de amor verdadeiro.

A minha dúvida é:
Devo contar a ela que meu irmão é Corintiano?"

Euzimar de Freitas (Cidade Tiradentes)

Ex-Virgem (?)

A família jantava tranqüila quando, de repente, a filha de 11 anos comenta:
Tenho uma má notícia... Não sou mais Virgem! Sou uma vaca! E começa a chorar visivelmente alterada, com as mãos no rosto e um ar de vergonha.

Silêncio sepulcral na mesa.

De repente, começam as acusações mútuas:

Isto é por você ser como é! - marido dirigindo-se à mulher - Por se vestir como uma puta barata e se arreganhar para o primeiro imbecil que chega aqui em casa. Claro que isso tinha que ocorrer, com este exemplo que a menina vê todo dia!

E você - pai apontando para a outra filha de 19 anos - que fica se agarrando no sofá e lambendo aquele palhaço do teu namorado que tem jeito de viado. Tudo na frente da menina!

A mãe não agüenta mais e revida, gritando: E quem é o idiota que gasta metade do salário com as putas e se despede delas na porta de casa? Pensa que eu e as meninas somos cegas? E, além disso, que exemplo você pode dar se, desde que assinou esta maldita TV a cabo, passa todos os finais de semana assistindo a pornôs de quinta categoria?

Desconsolada e à beira de um colapso, a mãe, com os olhos cheios de lágrimas e a voz trêmula, pega ternamente na mão da filhinha e pergunta baixinho:

Como foi que isso aconteceu, minha filha?

E, entre soluços, a menina responde:

A professora me tirou do presépio! A Virgem agora é a Isabel, eu vou fazer a vaquinha

O Motel!

Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos...
Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio.
Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.


Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou por quê.

- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel. Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir.  Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo. Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então, que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
- Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito, Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!

Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas, o Carlos Alberto a interceptou.

Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse.. - Era o Dico.
- O que ele queria?
- Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- Mas o homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe, Lurdes, mas...
- Mas o quê?
- Vou ter que te dar uma surra...

(Luiz Fernando Veríssimo)

MORAL DA HISTÓRIA: DEVEMOS CUIDAR APENAS DA NOSSA SAÚDE,
POIS DA NOSSA VIDA, TODO MUNDO CUIDA...

Como a mulher entende as notícias de futebol!

terça-feira, 23 de março de 2010

Turbine seu cérebro!

Novas descobertas revolucionam o jeito de entender o Alzheimer — mal em ascensão, terrível por apagar as lembranças — e trazem lições preciosas sobre o que está ao nosso alcance para resguardar o cérebro. Sim, os hábitos podem pesar tanto quanto os genes na equação que dá origem à doença

Guardar o passado, decifrar o presente e esboçar o futuro — é graças a uma função cognitiva denominada memória que construímos nossa história. Sem essa precursora do raciocínio, o leitor jamais compreenderia as palavras deste texto, nem eu o escreveria. A memória é valiosa a cada minuto e conservá-la por anos a fio parece ser um dos maiores segredos de uma existência saudável. Mas, se o próprio envelhecimento pode sabotá-la, uma ameaça em especial é capaz de corroê-la, provocando um apagão que faz o ser humano perder a identidade. É a doença de Alzheimer.

Infelizmente, com o aumento da expectativa de vida, cresce também o número de suas vítimas. Por isso, os cientistas queimam neurônios para desvendar seus mistérios e encontrar uma maneira eficiente de enfrentá-la. Há algum tempo, a culpa era lançada quase que exclusivamente sobre a herança genética. Mas agora está provado: o estilo de vida é tão importante quanto o DNA na hora de dar as cartas para o Alzheimer.

É o que revela um trabalho da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, que avaliou a incidência do problema em 1 880 idosos ao longo de 14 anos. “A dieta e a atividade física modificam o risco da demência”, afirma o líder do estudo, Nikolaos Scarmeas. Os participantes que se exercitavam e conservavam um menu rico em peixes, azeite e vegetais apresentaram uma probabilidade 60% menor de sofrer o colapso neuronal. “Esses hábitos podem reduzir inflamações e a formação de radicais livres, moléculas danosas às células, além de melhorar a ação da insulina e interferir no papel de genes no cérebro”, enumera Scarmeas. “São mecanismos que afastariam o Alzheimer.”

Mas o que dispara a devastação mental? “Estamos na busca do que provoca a doença. A deposição das placas amiloides, que antes era uma das únicas explicações para o mal, é mais a sua consequência do que a sua causa”, diz a neurologista Márcia Chaves, da Academia Brasileira de Neurologia. Essas placas bloqueiam as conexões entre os neurônios. Em meio à caçada dos motivos da doença, uma equipe da Universidade de Southampton, na Inglaterra, lança nova luz sobre a treva que se apodera da massa cinzenta.

Os pesquisadores notaram, após rastrear 300 portadores do problema, um elo entre o Alzheimer e a exposição do corpo a inflamações recorrentes, traduzidas por altos níveis de uma substância no sangue, o fator de necrose tumoral (TNF). “Acreditamos que, na sua presença, há um sinal da periferia para o cérebro, que produz agentes inflamatórios nocivos aos neurônios”, conta o pai da hipótese, Clive Holmes.

Inflamação é uma forma de o organismo se defender naturalmente. Mas, ao fugir do controle e perpetuar-se, a liberação contínua de moléculas incendiárias como o TNF não é nada bem-vinda — inclusive para a cachola. “Problemas marcados por processos inflamatórios crônicos, caso da obesidade, do diabete, da artrite e da doença cardiovascular, poderiam contribuir com o Alzheimer”, especula Holmes. Em outro trabalho, o neurocientista demonstrou que infecções em geral aceleram o declínio cognitivo em pessoas que já têm a demência. E por que o ataque de um micróbio em qualquer canto do corpo pode ser tão cruel para a massa cinzenta? Porque invariavelmente desperta inflamações.

Ninguém sabe ao certo se está aí, nas inflamações, a origem do mal, mas, no mínimo, o fenômeno amplifica a falência do cérebro. “Estamos numa fase de juntar as peças do quebra-cabeça”, analisa o neurologista Paulo Caramelli, da Universidade Federal de Minas Gerais. O que conforta é o fato de a medicina ter nos ensinado recentemente que uma dieta balanceada, aliada à atividade física, ajuda a aplacar o incêndio e preservar as artérias, minimizando o risco de o Alzheimer aparecer.

Pululam pesquisas que relacionam o mal neurodegenerativo a condições influenciadas pelo estilo de vida. No Brasil, estudiosos mostraram uma associação entre a ruína da memória e a resistência à insulina — quando o hormônio que carrega o açúcar para as células não trabalha direito. Daí por que já se pensou que o Alzheimer seria uma espécie travestida de diabete. Na Suécia, um trabalho atesta que a obesidade conspira a favor do declínio mental. E o colesterol alto estimularia a progressão das placas amiloides. “Assim, os hábitos que reduzem o risco cardiovascular também protegeriam contra o Alzheimer”, diz o psiquiatra Cássio Bottino, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A maioria das iniciativas científicas visa não só decodificar a gênese do Alzheimer como também propiciar um diagnóstico e um tratamento certeiros. “É provável que os primeiros eventos da doença ocorram dez ou 15 anos antes dos sintomas”, diz Caramelli. Ainda não conhecemos todos os genes envolvidos nem contamos com um método de detecção 100% confiável. “O diagnóstico é feito por exclusão”, afirma Márcia Chaves. A esperança está em um exame de sangue ou uma técnica de imagem capazes de dedurar o mal.

O desafio também é hercúleo no campo da terapia. “Hoje os remédios atuam na redução dos sintomas, mas não sabemos se interferem no progresso do Alzheimer”, diz Cássio Bottino. Vacinas que promovem uma faxina nas placas amiloides ainda não obtiveram êxito. Por outro lado, passam por testes drogas que atuam nas proteínas que, uma vez destrambelhadas, azucrinam os neurônios. “Minha impressão é que até agora agimos como um astrônomo que, ao mirar uma estrela no céu, enxerga, na verdade, somente o seu brilho irradiado tempos atrás. Precisamos chegar mais cedo à doença”, avalia Caramelli.

No que depender dos centros de pesquisa, a missão será possível em um futuro próximo. Mas não podemos aguardar sentados. Está claro que nossas atitudes ajudam a erguer uma muralha contra o Alzheimer e qualquer outra sombra que ouse se estender sobre a memória (leia e guarde a tabela ao lado). Nem os cabelos brancos devem ser desculpa para relaxar e aceitar lapsos constantes. “Perdemos neurônios com o avançar dos anos, mas não conhecemos o impacto disso sobre a memória”, diz o neurocientista Martín Cammarota, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Ora, idade só virou sinônimo de sabedoria devido à nobre capacidade de reter e acumular conhecimento.

Para os especialistas, não restam dúvidas: um dos principais conselhos para preservar a memória é jamais aposentar o cérebro. Nada de torturá-lo. “A recomendação é fazer o que a gente gosta”, diz Bottino. “Leia se você tem vontade de ler”, exemplifica Cammarota. Ou, se for o caso, faça cálculos ou se empenhe nos jogos que ilustram esta reportagem. O convívio social também estimula e protege a massa cinzenta. “Estamos finalizando um estudo que insinua que pessoas com um parceiro têm uma melhor saúde cognitiva”, conta Caramelli. E mesmo o alto-astral, ao subjugar o estresse, reforça a defesa dos neurônios. A felicidade de hoje, veja só, ajuda a recuperar os bons momentos de ontem.

Enquanto ficamos antenados no que fazer para turbinar o cérebro, saiba que pesquisadores decifram, aos poucos, o complexo funcionamento da memória humana. E as revelações devem repercutir, em breve, diretamente em nossa cabeça. Por que nos lembramos de um episódio e nos esquecemos de outros, por exemplo? As respostas começam a ser delineadas e já ambicionam aplicações terapêuticas. “Podemos, um dia, interferir no controle da memória, apagando as recordações dos traumas e aprimorando a recuperação de alguns eventos”, vislumbra Cammarota.

Na ausência dessas pílulas pró-memória, fica o convite para que, independentemente da idade, você registre as lições listadas por aqui e adote os hábitos que evitam a evaporação das lembranças. Ninguém precisa ser como Funes, o memorioso, personagem do escritor argentino Jorge Luis Borges (1899- 1986) que recordava, insuportavelmente, cada detalhe do universo ao seu redor. Mas não é exagero sentenciar que a vitalidade também depende de que guardemos, nos meandros da mente, cada capítulo da nossa história.

O Alzheimer

Descrito pelo médico alemão Alois Alzheimer (1864-1915) há mais de 100 anos, o mal responde hoje por metade dos casos de demência, acometendo cerca de 20 milhões de pessoas no globo. Ele é caracterizado pelo depósito de placas amiloides no cérebro, que interditam a comunicação entre os neurônios, e uma anomalia na proteína tau, que participa do transporte de moléculas entre as células nervosas. Tudo isso leva a uma degeneração neuronal sem volta.

Revista Saúde (http://saude.abril.com.br/edicoes/0320/medicina/conteudo_533880.shtml?pag=1)

O impacto das cores nas nossas emoções


Elas têm um impacto nas nossas emoções. E a que ponto! Pesquisadores alemães comprovaram que usar uma camiseta vermelha pode valer tanto quanto o bom preparo físico na hora de vencer um jogo

Os chineses devem estar certos em considerar o vermelho a cor da sorte. E agora a ciência assina embaixo — ao menos para esportistas. Uma pesquisa conduzida pelo Departamento de Psicologia do Esporte da Universidade de Münster, na Alemanha, observou que o uso de indumentárias dessa cor aumentava as chances de vencer numa luta marcial.

Os cientistas mostraram a 42 experientes árbitros dessa prática esportiva vídeos de combates em que um atleta vestia vermelho e o outro, azul. Depois, usando os mesmos vídeos, mas trocando a cor da vestimenta por meio de manipulação digital, os cientistas apresentaram novamente as imagens aos juízes. Resultado: eles deram 13% mais vitórias aos competidores de vermelho. “O experimento constata que existe realmente uma preferência do cérebro por essa cor”, diz Christina Joselevitch, pesquisadora do Laboratório de Psicofi siologia Sensorial do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Embora essa não seja a primeira vez que a coloração carmim influencie no esporte — anos atrás antropólogos da Universidade de Durham, no Reino Unido, avaliaram os jogos das Olimpíadas de Atenas e constataram que, quando os atletas tinham o mesmo preparo físico, o fato de o uniforme ser colorado ajudava a desempatar a competição. “O tom vermelho intimida. Da mesma forma que cobrir-se com ele pode melhorar a autoconfi ança”, afi rma Christina.

A predileção por essa cor teve início no nosso processo evolutivo. “Há 30, 40 milhões de anos, após um grande degelo, surgiram as primeiras frutas coradas, e, para distingui-las, os primatas sofreram uma mutação na retina. Antes só enxergavam o azul e o verde”, explica a pesquisadora. As mucosas do corpo também fi cam mais rubras quando excitadas. Por tudo isso faz sentido interpretar a tonalidade sanguínea como a da sobrevivência ou, em outro extremo, a do perigo — o rubor na face de alguém enraivecido que o diga —, além de estar associada à reprodução. Ah!, sim, o adjetivo picante do matiz tem tudo a ver com esse último tópico.

Vivemos em um mundo colorido. E, mesmo que a gente mal repare, as cores tingem nosso campo de visão e invadem o cérebro, infl uenciando-o para o bem ou para o mal, quer você queira, quer não. Mas, depois de saber que o matiz do fogo incendeia nossas emoções, a pergunta que se segue é: como as outras cores afetam nossa mente e bem-estar?

A curiosidade de muitos cientistas ainda não foi saciada. “Embora a pesquisa alemã tenha confi rmado que interpretamos as tonalidades de forma diferente, falta o embasamento para explicar por que uma parede amarelo ovo incomoda muito mais gente do que um tom de palha, por exemplo”, brinca Christina Joselevitch.

A neurocientista Claudia Feitosa Santana, que desenvolve seu pós-doutorado em visão humana das cores na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, tem, no entanto, uma boa justificativa para nos sentirmos bem em lugares claros: “Precisamos da luz do dia. E o que é essa luz? Fisicamente é uma somatória de todas as frequências de onda que formam o espectro solar e que resulta em branco”. Daí o conforto de ambientes cândidos. “Mas, detalhe, se o tom for asséptico, impessoal demais, a sensação poderá ser desagradável, justamente porque se distancia da luz natural”, diz.

Explorar essa ação cromática é uma missão para especialistas em marketing, semiótica, a ciência dos símbolos, ou arquitetura. Seja na hora de bolar um anúncio, sinalizar o perigo, decorar a casa, seja para tornar um hospital menos árido. Nesse último caso, a escolha de mensagens calmas como o azul e o verde-água tem a intenção de apaziguar o paciente. Já o rosa ou o escarlate podem levar à confusão em um diagnóstico. “Esse problema já aconteceu em uma ala pediátrica com paredes rosadas. É que o rosa, como o vermelho, provoca um efeito colateral que é o de esverdear o entorno, até a pele”, alerta Claudia.

O crédito das cores nunca está, é bom frisar, destacado do seu contexto. Isso interfere enormemente na percepção visual. “E é um dos maiores motivos pelos quais é muito difícil afi rmar que tal cor é melhor ou pior para determinada coisa”, esclarece Claudia. A pesquisadora se refere principalmente às experiências que podem alterar uma qualidade. Se você morava numa casa laranja e foi muito infeliz lá, pode ser que não queira usar esse tom na sua roupa.

“As cores são interpretações do nosso cérebro, que reúne informações das frequências de ondas recebidas e os dados guardados na nossa memória”, traduz Edson Amaro, responsável pelo Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, e professor do Departamento de Radiologia da Universidade de São Paulo. Em resumo: cor é vital, mas não é tudo. Se fosse, o Brasil nunca seria pentacampeão do mundo vestindo azul e amarelo. A Rússia teria mais chances.

Revista Saúde (http://saude.abril.com.br/edicoes/0317/bem_estar/conteudo_518104.shtml)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Alguns frames de Alice:


Twiddle Dee e Tweedle Dum com uma marca da Rainha de Copas na testa



O príncipe de Copas ♥



Cena clássica: a Rainha de Copas jogando croquê!



Alice vai lutar contra a Rainha de Copas para defender o País das Maravilhas



Awnnnn! Que coisa pequerrucha e fofa esse Dormouse!



O Chapeleiro vai guiar Alice durante toda a história



a Rainha Branca e seu castelo branco




Alice pequenina, precisa comer um lado do cogumelo pra crescer novamente



o Jabberwock está assustador



Outra novidade é a imagem da festa do chá!!! Claro que as imagens da Rainha, do Gato, do Coelho, do Chapeleiro são as mesmas que já tinhamos visto, mas a Lebre de Março, o Ratinho ("Dormouse" em português é Gliridae segundo o wikipedia... nome feio, né?! ahahaha) e, é claro, a festa do chá em si são novidades!!!

Outra novidade é a trilha sonora, que terá o nome "Almost Alice" (Quase Alice) e estará nas lojas dos EUA dia 2 de março, ou seja, antes do filme estrear (estréia dia 5 de março na gringa). Muitos de vcs já devem saber que a Avril Lavigne ficou encarregada da música tema: "Alice Underground" que foi lançada em fevereiro. Confira abaixo a lista completa de músicas que estarão na trilha sonora:


1. "Alice (Underground)" Avril Lavigne
2. "The Poison" The All-American Rejects
3. "The Technicolor Phase" Owl City
4. "Her Name Is Alice" Shinedown
5. "Painting Flowers" All Time Low
6. "Where's My Angel" Metro Station
7. "Strange" Tokio Hotel & Kerli
8. "Follow Me Down" 3OH!3 feat Neon Hitch
9. "Very Good Advice" Robert Smith
10. "In Transit" Mark Hoppus & Pete Wentz
11. "Welcome to Mystery" Plain White T's
12. "Tea Party" Kerli
13. "The Lobster Quadrille" Franz Ferdinand
14. "Running Out of Time" Motion City Soundtrack
15. "Fell Down a Hole" Wolfmother
16. "White Rabbit" Grace Potter and the Nocturnals

Elenco e personagens de Alice 2010 (by MariMoon):


Essa linda atriz australiana de 20 anos Mia Wasikowska interpreta Alice Kingsley.
A Alice agora tem 19 anos e sem querer acaba revisitando o País das Maravilhas, que mudou muito desde sua infância.


Johnny Depp é o Chapeleiro Louco, que no filme é quase que um irmão da Alice, ajudando-a a todo momento. Perguntaram pro Tim Burton se Johnny não estava cansando de fazer personagens malucos, e a resposta foi "Ele ama fazê-los. Nunca foi um problema. O que ele não gosta é fazer o mesmo personagem mais de uma vez. O que é bom, faz com que fique sempre fresco". (obs: fresco em inglês vem de frescor e não de frescura).



Helena Bonham Carter, além de ser esposa do Tim, a voz da Noiva Cadáver, a fofa Srta. Lovett em Sweeney Todd e a terrível Beatrix LaStrange de Harry Potter é a Rainha Vermelha. Eu estou achando que misturaram a Rainha Vermelha com a Rainha de Copas nesse filme. Pra quem não sabe existem dois livros: o primeiro livro é "Alice no País das Maravilhas", onde aparece a Rainha de Copas que grita "Cortem-lhe a cabeça!" e o segundo livro é "Alice Através do Espelho" (escrito 6 anos depois) onde existem duas rainhas de xadrez: a Vermelha e a Branca.


Anne Hathaway, a assistente atrapalhada de "O Diabo Veste Prada" e Mia de "O Diário da Princesa" é a Rainha Branca! Segundo o próprio Carrol, "a rainha Vermelha tem a essência rígida de uma governanta e a Branca é sonhadora, lerda e indefesa como uma criança".


Crispin Glover, é aquele malucão dos ratos que fez o filme "Panteras 2" (por quem a Drew Barrymore se apaixona), além de outros papéis em filmes como "Beowulf" e "De Volta Para o Futuro". Ele é o Valete de Copas, que aparece no capítulo 11 do primeiro livro ("No País das Maravilhas") sendo julgado por ter comido as tortas da rainha de Copas. Parece que no filme ele age como o braço direito da Rainha Vermelha.



Matt Lucas, um ator inglês careca e rechonchudo super premiado vai fazer os gêmeos TwiddleDee e TwiddleDum! Achei bem parecido!!! Ele é um sucesso na Inglaterra com uma série super ácida chamada "Little Britain".



O gato mais famoso e mais sorridente do mundo, o Gato de Cheshire, tem a voz de Stephen Fry, um ator inglês incrível que ficou famoso fazendo comédias e também como Oscar Wilde no cinema.



O Coelho Branco tem a voz de Michael Sheen, ator inglês que fez muito teatro e então foi para o cinema. Ele é o Aro de "Lua Nova", lembram?




Christopher Lee, que ficou famoso como o Conde Duckoo em "Star Wars" e Saruman, o oponente do Gandalf em "Senhor dos Anéis" é um personagem pouco conhecido da Alice chamado Jabberwock. Ele não está em praticamente nenhuma filmagem, só no livro mesmo. E é um monstro horripilante e assustador!


Alan Rickman, que vocês lembram mais como Prof Snape, faz a voz da Lagarta, que fuma narguile e pergunta à Alice "Quem é você?".
PS: A Lagarta é um personagem masculino, tá? Heheh!

De olho nas eleições 2010!

1. Mesma diferença que últimas pesquisas: Serra 38%, Dilma 33%, Marina 8%. Com Ciro, diferença aumenta para Serra 35%, Dilma 33%. Segundo turno: Serra 44%, Dilma 39%.

2. 43% votam independente da opinião de Lula. 53% preferem votar em candidato de Lula. A palavra é "preferem", ou seja, depende de quem seja.

3. Serra amplia diferença no Norte/Centro-Oeste para 45% a 28% de Dilma e 13% de Marina. Dilma mantém vantagem no Nordeste com 42% contra 30% de Serra e 7% de Marina. No Sudeste Serra mantém vantagem em 41% a 28%. No Sul Dilma reduz diferença agora tem 37% contra 41% de Serra.

4. Dos entrevistados que manifestam preferência por Ciro Gomes (PSB), 52% afirmam optar, caso ele não concorra, por Serra e 28% por Dilma.

Significado dos ditos populares - Parte 2


VÁ PENTEAR MACACOS
Significado: Não incomode, vá para longe.
Histórico: Esta frase, proferida como ofensa, é adaptação brasileira de um provérbio português: "Mau grado haja a quem asno penteia". Na tradição de Portugal, pentear burros e jumentos seria tarefa menor, quase desnecessária. Provavelmente o verbo significava escovar, um luxo para animais de carga. Mas no século XVIII, o animal já havia sido substituído por bugio em Portugal e por macaco no Brasil, tal como aparece em documentos de 1756 assinado pelo Rei Dom José (1714-1777), que deve ter penteado muitos macacos, já que quem exercia o poder era o Marquês de Pombal (1699-1782), que, inclusive, transferiu a capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro.


É DE TIRAR O CHAPÉU
Significado: É muito bom.
Histórico: Foi no reinado de Luís XIV, o Rei Sol, que a França disciplinou as saudações feitas com o chapéu. O costume vinha dos templos da mais parda das eminências, o cardeal Richelieu, à época de Luís XIII. Os cumprimentos podiam ser feitos com um toque na aba; erguendo-o um pouco, sem retirá-lo da cabeça; tirando-o inteiramente ou fazendo-o roçar no chão, quase como uma vassoura, tudo dependendo da importância social de quem era saudado. Como se sabe, os Luíses XIII e XIV foram reis que se preocuparam muito com chapéus. Logo depois, um dos mais famosos da sequência, Luís XVI, perdeu muito mais do que o chapéu: a própria cabeça, na Revolução Francesa.

É UM ELEFANTE BRANCO

Significado: É algo que não serve para nada.
Histórico: A origem desta frase vem de um costume do antigo reino de Sião, situado na actual Tailândia, que consistia no gesto do rei de dar um elefante branco aos cortesãos que caíam em desgraça. Sendo um animal sagrado, não poderia ser posto para trabalhar. Como presente do próprio rei, não poderia ser vendido. Matá-lo, então, nem pensar. Não podendo também ser recusado, restava ao infeliz agraciado alimentá-lo, acomodá-lo e ajaezá-lo com luxo, sem nada obter de todos esses cuidados e despesas. Afrase foi utilizada pelo ex-presidente João Figueiredo para queixar-se dos excessivos gastos, não de uma estatal, mas de seu sítio do Dragão.

ESTAR DE PAQUETESignificado: Situação das mulheres quando estão menstruadas.
Histórico: Paquete, já nos ensina o Aurélio, é um das denominações de navio.
A partir de 1810, chegava um paquete mensalmente, no mesmo dia, no Rio de Janeiro. E a bandeira vermelha da Inglaterra tremulava. Daí logo se vulgarizou a expressão sobre o ciclo menstrual das mulheres. Foi até escrita uma 'Convenção Sobre o Estabelecimento dos Paquetes', referindo-se, é claro, aos navios mensais.

QUINTOS DOS INFERNOS

Significado: Amaldiçoar alguém ou local muito longínquo.
Histórico: Uma corrente (com variantes, é claro) associa o termo quintos ao imposto de 20% cobrados pela coroa portuguesa sobre todo o ouro
fundido no Brasil.
Falava-se em quintos mais ou menos como hoje ainda se fala em décimas, no sentido tributário.
Em Parati, por exemplo, até hoje existe a velha Casa dos Quintos. O navio que levava a Lisboa o produto dessa arrecadação era a nau dos quintos; por causa da antipatia que os brasileiros sentiam por esse tributo, teria sido agregada a locução "dos infernos", ficando então completa a expressão. Outra corrente volta-se para Quintos, uma das freguesias de Beja, em Portugal. Como estava situada, na Idade Média, no limite do território português, a localidade era alvo constante das investidas dos chefes árabes que dominavam grande parte da Península Ibérica, o que tornava infernal a vida nessas paragens. Daí teria vindo o hábito de arrenegar os desafetos e inimigos, mandando-os para "os Quintos dos infernos".

DORMIR COM AS GALINHAS

Significado: Dormir muito cedo.
Histórico: A expressão significa deitar-se cedo, logo ao anoitecer,como fazem as galinhas.

AMA-SECA

Significado: Babá.
Histórico: O termo surgiu na época da escravidão e correspondia à escrava que não amamentava. A escrava que dava de mamar era chamada de ama-de-leite.

ENTRAR COM O PÉ DIREITO

Significado: Começar bem.
Histórico: A expressão surgiu no Império Romano e conseguiu espalhar-se pelo mundo inteiro.
Nas festas realizadas na antiga Roma, os convidados eram avisados de que deveriam entrar nos salões com o pé direito - dextropede. A medida, segundo os romanos, evitaria o agouro. Entre as personalidades brasileiras que disseram em público algo parecido está o nosso ilustre Rui Barbosa. Em discurso feito às vésperas da posse do marechal Hermes da Fonseca (1855-1923), disse a seguinte frase: "Que o novo presidente entre com o pé direito".

CATAR MILHO

Significado: Datilografar ou digitar lentamente.
Histórico: A expressão catar milho mostra a influência do mundo rural no urbano.
Milho aqui está no lugar de grão: grão de milho, que é parte da espiga. Se alguns grãos caem no chão, se esparramam, cata-se um por um, como as galinhas fazem com o bico no terreiro quando se joga milho para elas. Catar milho tem um sentido metafórico, porque, ao utilizar somente um dedo só de cada mão, próprio de quem não fez curso para adquirir agilidade nessa tarefa, é semelhante ao acto de catar cada grão de milho no chão.

A EMENDA SAIU PIOR DO QUE O SONETO

Significado: O conserto ficou pior que o original.
Histórico: Querendo uma avaliação, certo candidato a escritor apresentou soneto de sua lavra ao poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805) pedindo-lhe que marcasse com cruzes os erros encontrados. O escritor leu tudo, mas não marcou cruz nenhuma, alegando que elas seriam tantas que a emenda ficaria ainda pior do que o soneto. A autoridade do mestre era incontestável. Bocage levou essa forma poética a tal perfeição que fazia o que bem queria com um soneto, tornando-se muito popular, principalmente em improvisos satíricos e espirituosos, pelos quais é conhecido.

AO DEUS DARÁ

Significado: Deixado de lado.
Histórico: Esta famosa frase serviu originalmente de resposta de quem não queria dar esmolas. Homens duros de coração respondiam aos mendigos que lhe estendiam a mão: Deus dará. Eles não. Quem dependia da caridade pública ficava em má situação, ao Deus dará. A expressão cristalizou-se de tal forma que, no século XVII, um negociante português que vivia no Recife, de tanto proferir a frase, passou a tê-la acrescentada ao próprio nome. Ficou conhecido como Manuel Álvares Deus Dará. Seu filho, Simão Álvares Deus Dará, foi provedor-mor da fazenda do Brasil.


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Significado dos ditos populares - Parte 1


DEIXAR AS BARBAS DE MOLHO

Significado: Ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se.
Histórico: Na Antiguidade e na Idade Média a barba significava honra e poder.
Ter a barba cortada por alguém representava uma grande humilhação..
Essa idéia chegou aos dias de hoje. Um provérbio espanhol diz que "quando vires as barbas do teu vizinho pegarem fogo, põe as tuas de molho". Todos devemos aprender com as experiências dos outros.

FALAR PELOS COTOVELOS

Significado: Falar demais.
Histórico: Surgiu do costume que as pessoas muito falantes têm de tocar o interlocutor no cotovelo afim de chamar mais a atenção.

CONHECER NO SENTIDO BÍBLICO

Significado: Ter feito sexo com alguém.
Histórico: A maior parte do Velho Testamento foi escrita em hebreu, em que a palavra "conhecer" (yo-day-ah) é usada em diversas situações
diferentes, podendo significar "conhecer intimamente, de maneira próxima". Em uma das passagens bíblicas, por exemplo, Deus diz que "conhece Moisés pelo nome", o que quer dizer que ele o conhece bem, que há um relacionamento entre os dois.
Em outros casos, conhecer intimamente pode significar manter relações sexuais com uma pessoa e daí é que vem a expressão.

CHORAR AS PITANGAS

Significado: Chorar muito.
Histórico: O nome pitanga vem de pyrang, que, em tupi, significa vermelho.
Portanto, a expressão se refere a alguém que chorou muito, até os olhos ficarem vermelhos.

CUSPIDO E ESCARRADO

Significado: Uma pessoa é muito parecida com outra.
Histórico: Mais uma digreção brasileira. A origem do ditado vem da expressão Esculpido em carrara. A frase é uma alusão à perfeição das esculturas de Michelangelo, pois carrara é um mármore de Itália e foi
bastante usado por ele.
Há alguns tempos significava fazer bustos de pessoas famosas em carrara, o mais chique dos mármores, ou seja, fazia uma cópia perfeita da fisionomia da pessoa.

BAFO DE ONÇA

Significado: Hálito fétido.
Histórico: A onça é animal carnívoro e lambuza-se na hora de comer a
caça, por isso fede muito e a sua presença é detectada à distância na mata.


OVELHA NEGRA DA FAMÍLIA

Significado: Filhos que não têm bom comportamento.
Histórico: A história dessa frase nasceu do milenar trabalho de pastoreio.
Em todo o rebanho há um animal de trato difícil, que não acompanha os outros.
Cuidando das ovelhas, protegendo-as dos lobos, providenciando-lhes os melhores pastos, o pastor não evita, porém, que uma delas se desgarre. É a "ovelha negra".
Por metáfora, a frase passou a ser aplicada nas famílias e em outras comunidades, a filhos ou a afiliados que não têm bom comportamento. Na "Ilíada", de Homero (século IX a. C.) relata o sacrifício de uma ovelha negra como garantia do pacto celebrado entre Páris e Menelau, que resultou na guerra de Tróia.
Mas ela não foi punida por mau comportamento.
Como muitas ovelhas negras, era inocente.

BATEU AS BOTAS

Significado: Morreu.
Histórico: Esta frase é uma variante das tradicionais "Esticou as canelas", "Abotoou o paletó", "Partiu desta para melhor". O curioso, porém, é que se aplica apenas ao morto adulto, do sexo masculino,
que tenha o costume de andar de botas ou ao menos calçado.
O sapato tem sido símbolo de qualificação social ao longo de nossa história, tendo partilhado o seu prestígio com certa marcas de ténis, em busca dos quais adolescentes delinquentes chegam a matar. Provavelmente bate as botas ao morrer alguém de certas posses, ao menos remediado.
Outros mortos apenas esticam as canelas ou parte desta para melhor. No segundo caso, partem com estilo, fazendo dupla elipse, já que está subentendido que partiram desta para outra vida, que os comentadores antevêem mais favorável a quem partiu. Dependendo da herança, a sua
partida é mais favorável para quem ficou. As origens da frase residem no bom trato despedindo aos mortos, posto arrumadinhos nos caixões, com o paletó abotoado. Como, porém, as mulheres passaram a usar roupas semelhantes às dos homens, também elas podem abotoar o paletó à triste
hora da partida. A pergunta, entretanto, permanece: triste para quem ?
Sábios, os latinos cunharam outra frase:"Requiescat in pacem" (descanse em paz).
E há um emblema para as cerimónias da morte, o Requiem (Descanso). Um dos mais célebres é o de Mozart.

CONVERSA PARA BOI DORMIR

Significado: Assunto sem importânica.
Histórico: Esta frase nasceu quando o boi era tão importante que dele só não aproveitava o berro. Tratado quase como pessoa, com ele os pecuaristas conversavam, não, porém, para fazê-lo dormir. Nas touradas,
quando o boi ainda é touro, até a sua fúria compõe o espectáculo..
Na copa de 1950, o Brasil venceu Espanha por 6 a 1 e quase 200 mil pessoas cantaram touradas em Madrid, de Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha, que termina com este verso: "Queria que eu tocasse castanholas e pegasse um touro a unha/caramba, caracoles/não me amoles/pro Brasil eu vou fugir/ isso é conversa mole/ para boi dormir".

DEU DE MÃO BEIJADA

Significado: Entrega espontânea
Histórico: Esta frase nasceu do rito empregado nas doações ao rei ou ao papa.
Em cerimónia de beija-mão, os fiéis mais abastados faziam as suas ofertas, que podiam ser terra, prédios e outras dádivas generosas. O papa Paulo IV (1476-1559), em documento de 1555, aludiu a esses meios regulares de provento sem ônus, dividindo-os em oblações ao pé do altar
e de mão beijada. Desde então a frase tem sido aplicada para simbolizar favorecimentos.
Nunca de mão beijada, em 1998 foi a sexta vez que o Brasil disputou a final de uma copa do mundo.

INÊS É MORTA
Significado: Não adianta mais.
Histórico: Personagem histórica e literária, celebrada em Os lusíadas, de Luís de Camões (1524-1580), Inês de Castro (1320-1355) teve
um caso com o príncipe Dom Pedro (1320-1367), com quem teve três filhos.
Por reprovar o romance, a casa real condenou a dama castelhana que vivia na corte portuguesa à morte por decapitação.
Ela literalmente perdeu a cabeça por um homem.
Quando já era o oitavo rei de Portugal, Dom Pedro deu-lhe o título de rainha.
Mas àquela altura logicamente isso de nada adiantava: Inês já estava morta.
A frase passou a significar a inutilidade de certas acções tardais.

MISTURAR ALHOS COM BUGALHOS

Significado: Frase que sintetiza confusão.
Histórico: Frase de uso corrente na linguagem coloquial desde os tempos dos primeiros cultivos do alho, erva de que se aproveita o bulbo,
principalmente como tempero.
Os namorados, entretanto, procuram evitar pratos com tal condimento, já que o beijo fica mais adequado ao trato com vampiros e não com os amados, dado ao cheiro pouco agradável advindo de sua metabolização no organismo. Com o sentido de coisas desconexas e trapalhadas, foi
registrada por João Guimalhões Rosa num de seus contos:
"O senhor pode às vezes distinguir alhos de bugalhos, e tassalhos de borralhos, e vergalhos de chanfalhos, e mangalhos...
Mas, e o vice-versa ?" Com a sua escrita plena de complexidades e subtilezas, o maior escritor brasileiro do século XX misturou muito mais do que alhos com bugalhos, criando novas palavras ao manter alho como
sufixo de diversas outras, aproveitando a coincidência fonética de 'bugalho', do celta bullaca (conta grande de rosário, noz), rimar com alho, além de designar coisa parecida na forma.