quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Carpinteiro


Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu da seu carro furou.
A serra elétrica quebrou. Cortou o dedo. E ao final do dia, o seu carro não funcionou.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa.
Durante o caminho, o carpinteiro não falou nada. Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.

Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.

Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.

Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.

Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou:
- Porque você tocou na planta antes de entrar em casa?
- Ah! esta é a minha Árvore dos Problemas.
Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte.

E você quer saber de uma coisa?
Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.

Quem ri vive + e melhor!


Segunda-feira, 7 da manhã e a ensurdecedora gritaria do despertador avisa o início da rotina. Aulas, lições, trabalhos, amigos – e inimigos. Eis que, um transeunte lhe abre um belo sorriso e diz: “Bom dia”. Você é do tipo que retribui a demonstração de bons modos ou retruca: “Bom dia por quê?”?. Se você respondeu a segunda opção, mas logo depois se recobrou e começou a conversar e rir, está salvo. Mas, se além do mau humor matinal, você prolonga a cara amarrada para o resto do dia, tome cuidado, mau humor faz mal à saúde.

O mau humor é normal pela manhã, pois não estamos acostumados com os ruídos, às vezes não tivemos uma noite tranqüila de sono, pensamos no dia estressante que vem pela frente. Mas, se prolongado, pode ser até considerado doença.

O pessimismo é outro fator que atrapalha a vida das pessoas, segundo pesquisa norte americana. Foi constatado que o risco de morte era 19% maior entre os pessimistas. Uma relação que se pode estabelecer nesse caso é que os pessimistas são mais propensos à depressão, enquanto os otimistas acreditam mais em medidas preventivas e no controle de doenças.
A medicina tem estudado a importância do bom humor e dos sentimentos positivos na prevenção de doenças e até mesmo como fator de recuperação de pessoas vitimadas por moléstias graves.

Os vilões

As mágoas e as tristezas têm uma relação direta com nosso sistema imunológico, e abaixam nossas defesas a ponto de provocar doenças como enfartos e derrames. Ou seja, estresse e mau humor são inimigos do peito. Além do mais, uma pessoa otimista, que gosta de viver, não fará nada para prejudicar sua saúde.

A hostilidade e a raiva, em excesso e com freqüência, são prejudiciais à saúde. Os especialistas explicam que essas reações liberam hormônios, que já existem no organismo em níveis aceitáveis, e que em excesso prejudicam o funcionamento do coração.

Quando uma pessoa está triste, em depressão, pode apresentar sintomas como dor no peito, cansaço e fadiga, que são muito parecidos com o de uma doença cardíaca. É preciso saber o que se passa com o corpo, para não morrer, literalmente, de raiva.

E se o mau humor é doença, tome cuidado, pois é contagioso. Preste atenção como é difícil manter um alto astral perto de alguém mal humorado. A pessoa sempre vai var defeito em tudo, nada está bom, e então, a patologia passa a ser social.

É interessante notar que o nosso humor fica estampado em nós. Ele se reflete em nossa postura, nas nossas expressões faciais. Antes mesmo de conversarmos com alguém, verbalizarmos nossos problemas, o que sentimos, pensamos, e esses conteúdos são notados através de nossos comportamentos não verbais. Isso acaba interferindo nas nossas relações e na imagem que as pessoas tem de nós. E quem é que gosta de ter a fama de mal humorado?

Os mocinhos

Rir é comprovadamente o melhor remédio. Pessoas bem humoradas e otimistas vivem mais e com saúde. Segundo Leila Navarro, autora do livro Talento para ser feliz, “quem não ri não pensa, não cria, não ousa, não vive”. Ela explica que quando rimos fazemos uma micromassagem em todas as células do nosso corpo.

Pesquisas recentes demonstram que rir pode ter o mesmo efeito de uma sessão de ginástica, pois protege o coração, fortalece o sistema imunológico, facilita a digestão e limpa os pulmões.

Uma outra vantagem de rir é reduzir a liberação de hormônios associados ao estresse como o cortisol e a adrenalina.

Histórias da felicidade
A risada é considerada um ótimo remédio mesmo antes de Cristo. Na Grécia antiga, a cidade de Atenas abrigava o Santuário de Asclépio, um centro em que se misturavam arte, filosofia e medicina. O tratamento era feito com espetáculos musicais, peças de teatro e à casa de comediantes, onde os doentes riam e se curavam.

No século XVI, era comum os médicos “receitarem” ler ou ouvir histórias engraçadas. A alegria, defendiam os sábios da época, dilatava e aquecia o organismo, enquanto a tristeza contraía e esfriava o corpo.

No século XX, o americano Norman Cousins, no seu livro Anatomia de uma doença, conta como se curou de uma moléstia grave assistindo seriados cômicos pela televisão. Portador de uma doença degenerativa que ataca a coluna vertebral, médicos lhe deram poucos meses de vida. Depois de um tempo no hospital, ele se deu alta, contratou uma enfermeira e foi morar num hotel. Lá, quase paralisado, recebia visitas de amigos e via comédias na televisão. As risadas e o bom humor lhe garantiram uma sobrevida de 15 anos.

FONTE: http://www.faac.unesp.br/pesquisa/nos/alegria/sorria/bom_hum.htm

Ser melhor!

Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: "olha, não dá mais". Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amavamuito) com um e-mail, não é mesmo? Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu:"mas agora eu to comendo um lanche com amigos". Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei um dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia. Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito.

Decidi ser uma mulher mais feliz, afinal, quando você é feliz com você mesma, você não põe toda a sua felicidade no outro e tudo fica mais leve. Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas,quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos e filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi que eu tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida.Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida. Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip,cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris. Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar. Resultado disso tudo: silêncio absoluto. O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele. Ele quem mesmo???

(Martha Medeiros)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

PERMITA-SE



Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido? uma só. Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. A gente sai pra jantar, mas come pouco. Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil; Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta. Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo. Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai. Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão.. Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado' ? deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Um dia. Não tem que ser agora. Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Clive Owen embrulhado pra presente ? não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago
.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Solidariedade masculina



Uma mulher está na cama com o amante quando ouve o marido chegar. Vai logo recomendando ao amante:
- Depressa, fique em pé ali no canto.
Rapidamente, ela cobre o corpo do amante com óleo e sapeca talco por cima, acrescentando:
- Não se mexa até eu mandar. Finja que é uma estátua. Eu vi uma igualzinha na casa dos Almeida!
Nisso, o marido entra e pergunta:
- O que é isto?
Ela, fingindo naturalidade:
- Isso? Ah, é só uma estátua. Os Almeida botaram uma no quarto deles.
Gostei tanto que comprei esta igual para nós!
E não se falou mais da estátua. Às duas da madrugada, a mulher já está dormindo e o marido ainda vendo televisão. De repente, o marido se levanta caminha até a cozinha, prepara um sanduíche, pega uma latinha de cerveja e vai para o quarto. Ali, se dirige para a estátua e diz:
- Toma! Come e bebe alguma coisa, seu filho da puta! Eu fiquei dois dias, que nem um idiota, no quarto dos Almeida e nem um copo de água me ofereceram.

Isto se chama 'Solidariedade Masculina'!