terça-feira, 23 de março de 2010

Turbine seu cérebro!

Novas descobertas revolucionam o jeito de entender o Alzheimer — mal em ascensão, terrível por apagar as lembranças — e trazem lições preciosas sobre o que está ao nosso alcance para resguardar o cérebro. Sim, os hábitos podem pesar tanto quanto os genes na equação que dá origem à doença

Guardar o passado, decifrar o presente e esboçar o futuro — é graças a uma função cognitiva denominada memória que construímos nossa história. Sem essa precursora do raciocínio, o leitor jamais compreenderia as palavras deste texto, nem eu o escreveria. A memória é valiosa a cada minuto e conservá-la por anos a fio parece ser um dos maiores segredos de uma existência saudável. Mas, se o próprio envelhecimento pode sabotá-la, uma ameaça em especial é capaz de corroê-la, provocando um apagão que faz o ser humano perder a identidade. É a doença de Alzheimer.

Infelizmente, com o aumento da expectativa de vida, cresce também o número de suas vítimas. Por isso, os cientistas queimam neurônios para desvendar seus mistérios e encontrar uma maneira eficiente de enfrentá-la. Há algum tempo, a culpa era lançada quase que exclusivamente sobre a herança genética. Mas agora está provado: o estilo de vida é tão importante quanto o DNA na hora de dar as cartas para o Alzheimer.

É o que revela um trabalho da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, que avaliou a incidência do problema em 1 880 idosos ao longo de 14 anos. “A dieta e a atividade física modificam o risco da demência”, afirma o líder do estudo, Nikolaos Scarmeas. Os participantes que se exercitavam e conservavam um menu rico em peixes, azeite e vegetais apresentaram uma probabilidade 60% menor de sofrer o colapso neuronal. “Esses hábitos podem reduzir inflamações e a formação de radicais livres, moléculas danosas às células, além de melhorar a ação da insulina e interferir no papel de genes no cérebro”, enumera Scarmeas. “São mecanismos que afastariam o Alzheimer.”

Mas o que dispara a devastação mental? “Estamos na busca do que provoca a doença. A deposição das placas amiloides, que antes era uma das únicas explicações para o mal, é mais a sua consequência do que a sua causa”, diz a neurologista Márcia Chaves, da Academia Brasileira de Neurologia. Essas placas bloqueiam as conexões entre os neurônios. Em meio à caçada dos motivos da doença, uma equipe da Universidade de Southampton, na Inglaterra, lança nova luz sobre a treva que se apodera da massa cinzenta.

Os pesquisadores notaram, após rastrear 300 portadores do problema, um elo entre o Alzheimer e a exposição do corpo a inflamações recorrentes, traduzidas por altos níveis de uma substância no sangue, o fator de necrose tumoral (TNF). “Acreditamos que, na sua presença, há um sinal da periferia para o cérebro, que produz agentes inflamatórios nocivos aos neurônios”, conta o pai da hipótese, Clive Holmes.

Inflamação é uma forma de o organismo se defender naturalmente. Mas, ao fugir do controle e perpetuar-se, a liberação contínua de moléculas incendiárias como o TNF não é nada bem-vinda — inclusive para a cachola. “Problemas marcados por processos inflamatórios crônicos, caso da obesidade, do diabete, da artrite e da doença cardiovascular, poderiam contribuir com o Alzheimer”, especula Holmes. Em outro trabalho, o neurocientista demonstrou que infecções em geral aceleram o declínio cognitivo em pessoas que já têm a demência. E por que o ataque de um micróbio em qualquer canto do corpo pode ser tão cruel para a massa cinzenta? Porque invariavelmente desperta inflamações.

Ninguém sabe ao certo se está aí, nas inflamações, a origem do mal, mas, no mínimo, o fenômeno amplifica a falência do cérebro. “Estamos numa fase de juntar as peças do quebra-cabeça”, analisa o neurologista Paulo Caramelli, da Universidade Federal de Minas Gerais. O que conforta é o fato de a medicina ter nos ensinado recentemente que uma dieta balanceada, aliada à atividade física, ajuda a aplacar o incêndio e preservar as artérias, minimizando o risco de o Alzheimer aparecer.

Pululam pesquisas que relacionam o mal neurodegenerativo a condições influenciadas pelo estilo de vida. No Brasil, estudiosos mostraram uma associação entre a ruína da memória e a resistência à insulina — quando o hormônio que carrega o açúcar para as células não trabalha direito. Daí por que já se pensou que o Alzheimer seria uma espécie travestida de diabete. Na Suécia, um trabalho atesta que a obesidade conspira a favor do declínio mental. E o colesterol alto estimularia a progressão das placas amiloides. “Assim, os hábitos que reduzem o risco cardiovascular também protegeriam contra o Alzheimer”, diz o psiquiatra Cássio Bottino, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A maioria das iniciativas científicas visa não só decodificar a gênese do Alzheimer como também propiciar um diagnóstico e um tratamento certeiros. “É provável que os primeiros eventos da doença ocorram dez ou 15 anos antes dos sintomas”, diz Caramelli. Ainda não conhecemos todos os genes envolvidos nem contamos com um método de detecção 100% confiável. “O diagnóstico é feito por exclusão”, afirma Márcia Chaves. A esperança está em um exame de sangue ou uma técnica de imagem capazes de dedurar o mal.

O desafio também é hercúleo no campo da terapia. “Hoje os remédios atuam na redução dos sintomas, mas não sabemos se interferem no progresso do Alzheimer”, diz Cássio Bottino. Vacinas que promovem uma faxina nas placas amiloides ainda não obtiveram êxito. Por outro lado, passam por testes drogas que atuam nas proteínas que, uma vez destrambelhadas, azucrinam os neurônios. “Minha impressão é que até agora agimos como um astrônomo que, ao mirar uma estrela no céu, enxerga, na verdade, somente o seu brilho irradiado tempos atrás. Precisamos chegar mais cedo à doença”, avalia Caramelli.

No que depender dos centros de pesquisa, a missão será possível em um futuro próximo. Mas não podemos aguardar sentados. Está claro que nossas atitudes ajudam a erguer uma muralha contra o Alzheimer e qualquer outra sombra que ouse se estender sobre a memória (leia e guarde a tabela ao lado). Nem os cabelos brancos devem ser desculpa para relaxar e aceitar lapsos constantes. “Perdemos neurônios com o avançar dos anos, mas não conhecemos o impacto disso sobre a memória”, diz o neurocientista Martín Cammarota, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Ora, idade só virou sinônimo de sabedoria devido à nobre capacidade de reter e acumular conhecimento.

Para os especialistas, não restam dúvidas: um dos principais conselhos para preservar a memória é jamais aposentar o cérebro. Nada de torturá-lo. “A recomendação é fazer o que a gente gosta”, diz Bottino. “Leia se você tem vontade de ler”, exemplifica Cammarota. Ou, se for o caso, faça cálculos ou se empenhe nos jogos que ilustram esta reportagem. O convívio social também estimula e protege a massa cinzenta. “Estamos finalizando um estudo que insinua que pessoas com um parceiro têm uma melhor saúde cognitiva”, conta Caramelli. E mesmo o alto-astral, ao subjugar o estresse, reforça a defesa dos neurônios. A felicidade de hoje, veja só, ajuda a recuperar os bons momentos de ontem.

Enquanto ficamos antenados no que fazer para turbinar o cérebro, saiba que pesquisadores decifram, aos poucos, o complexo funcionamento da memória humana. E as revelações devem repercutir, em breve, diretamente em nossa cabeça. Por que nos lembramos de um episódio e nos esquecemos de outros, por exemplo? As respostas começam a ser delineadas e já ambicionam aplicações terapêuticas. “Podemos, um dia, interferir no controle da memória, apagando as recordações dos traumas e aprimorando a recuperação de alguns eventos”, vislumbra Cammarota.

Na ausência dessas pílulas pró-memória, fica o convite para que, independentemente da idade, você registre as lições listadas por aqui e adote os hábitos que evitam a evaporação das lembranças. Ninguém precisa ser como Funes, o memorioso, personagem do escritor argentino Jorge Luis Borges (1899- 1986) que recordava, insuportavelmente, cada detalhe do universo ao seu redor. Mas não é exagero sentenciar que a vitalidade também depende de que guardemos, nos meandros da mente, cada capítulo da nossa história.

O Alzheimer

Descrito pelo médico alemão Alois Alzheimer (1864-1915) há mais de 100 anos, o mal responde hoje por metade dos casos de demência, acometendo cerca de 20 milhões de pessoas no globo. Ele é caracterizado pelo depósito de placas amiloides no cérebro, que interditam a comunicação entre os neurônios, e uma anomalia na proteína tau, que participa do transporte de moléculas entre as células nervosas. Tudo isso leva a uma degeneração neuronal sem volta.

Revista Saúde (http://saude.abril.com.br/edicoes/0320/medicina/conteudo_533880.shtml?pag=1)

O impacto das cores nas nossas emoções


Elas têm um impacto nas nossas emoções. E a que ponto! Pesquisadores alemães comprovaram que usar uma camiseta vermelha pode valer tanto quanto o bom preparo físico na hora de vencer um jogo

Os chineses devem estar certos em considerar o vermelho a cor da sorte. E agora a ciência assina embaixo — ao menos para esportistas. Uma pesquisa conduzida pelo Departamento de Psicologia do Esporte da Universidade de Münster, na Alemanha, observou que o uso de indumentárias dessa cor aumentava as chances de vencer numa luta marcial.

Os cientistas mostraram a 42 experientes árbitros dessa prática esportiva vídeos de combates em que um atleta vestia vermelho e o outro, azul. Depois, usando os mesmos vídeos, mas trocando a cor da vestimenta por meio de manipulação digital, os cientistas apresentaram novamente as imagens aos juízes. Resultado: eles deram 13% mais vitórias aos competidores de vermelho. “O experimento constata que existe realmente uma preferência do cérebro por essa cor”, diz Christina Joselevitch, pesquisadora do Laboratório de Psicofi siologia Sensorial do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Embora essa não seja a primeira vez que a coloração carmim influencie no esporte — anos atrás antropólogos da Universidade de Durham, no Reino Unido, avaliaram os jogos das Olimpíadas de Atenas e constataram que, quando os atletas tinham o mesmo preparo físico, o fato de o uniforme ser colorado ajudava a desempatar a competição. “O tom vermelho intimida. Da mesma forma que cobrir-se com ele pode melhorar a autoconfi ança”, afi rma Christina.

A predileção por essa cor teve início no nosso processo evolutivo. “Há 30, 40 milhões de anos, após um grande degelo, surgiram as primeiras frutas coradas, e, para distingui-las, os primatas sofreram uma mutação na retina. Antes só enxergavam o azul e o verde”, explica a pesquisadora. As mucosas do corpo também fi cam mais rubras quando excitadas. Por tudo isso faz sentido interpretar a tonalidade sanguínea como a da sobrevivência ou, em outro extremo, a do perigo — o rubor na face de alguém enraivecido que o diga —, além de estar associada à reprodução. Ah!, sim, o adjetivo picante do matiz tem tudo a ver com esse último tópico.

Vivemos em um mundo colorido. E, mesmo que a gente mal repare, as cores tingem nosso campo de visão e invadem o cérebro, infl uenciando-o para o bem ou para o mal, quer você queira, quer não. Mas, depois de saber que o matiz do fogo incendeia nossas emoções, a pergunta que se segue é: como as outras cores afetam nossa mente e bem-estar?

A curiosidade de muitos cientistas ainda não foi saciada. “Embora a pesquisa alemã tenha confi rmado que interpretamos as tonalidades de forma diferente, falta o embasamento para explicar por que uma parede amarelo ovo incomoda muito mais gente do que um tom de palha, por exemplo”, brinca Christina Joselevitch.

A neurocientista Claudia Feitosa Santana, que desenvolve seu pós-doutorado em visão humana das cores na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, tem, no entanto, uma boa justificativa para nos sentirmos bem em lugares claros: “Precisamos da luz do dia. E o que é essa luz? Fisicamente é uma somatória de todas as frequências de onda que formam o espectro solar e que resulta em branco”. Daí o conforto de ambientes cândidos. “Mas, detalhe, se o tom for asséptico, impessoal demais, a sensação poderá ser desagradável, justamente porque se distancia da luz natural”, diz.

Explorar essa ação cromática é uma missão para especialistas em marketing, semiótica, a ciência dos símbolos, ou arquitetura. Seja na hora de bolar um anúncio, sinalizar o perigo, decorar a casa, seja para tornar um hospital menos árido. Nesse último caso, a escolha de mensagens calmas como o azul e o verde-água tem a intenção de apaziguar o paciente. Já o rosa ou o escarlate podem levar à confusão em um diagnóstico. “Esse problema já aconteceu em uma ala pediátrica com paredes rosadas. É que o rosa, como o vermelho, provoca um efeito colateral que é o de esverdear o entorno, até a pele”, alerta Claudia.

O crédito das cores nunca está, é bom frisar, destacado do seu contexto. Isso interfere enormemente na percepção visual. “E é um dos maiores motivos pelos quais é muito difícil afi rmar que tal cor é melhor ou pior para determinada coisa”, esclarece Claudia. A pesquisadora se refere principalmente às experiências que podem alterar uma qualidade. Se você morava numa casa laranja e foi muito infeliz lá, pode ser que não queira usar esse tom na sua roupa.

“As cores são interpretações do nosso cérebro, que reúne informações das frequências de ondas recebidas e os dados guardados na nossa memória”, traduz Edson Amaro, responsável pelo Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, e professor do Departamento de Radiologia da Universidade de São Paulo. Em resumo: cor é vital, mas não é tudo. Se fosse, o Brasil nunca seria pentacampeão do mundo vestindo azul e amarelo. A Rússia teria mais chances.

Revista Saúde (http://saude.abril.com.br/edicoes/0317/bem_estar/conteudo_518104.shtml)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Alguns frames de Alice:


Twiddle Dee e Tweedle Dum com uma marca da Rainha de Copas na testa



O príncipe de Copas ♥



Cena clássica: a Rainha de Copas jogando croquê!



Alice vai lutar contra a Rainha de Copas para defender o País das Maravilhas



Awnnnn! Que coisa pequerrucha e fofa esse Dormouse!



O Chapeleiro vai guiar Alice durante toda a história



a Rainha Branca e seu castelo branco




Alice pequenina, precisa comer um lado do cogumelo pra crescer novamente



o Jabberwock está assustador



Outra novidade é a imagem da festa do chá!!! Claro que as imagens da Rainha, do Gato, do Coelho, do Chapeleiro são as mesmas que já tinhamos visto, mas a Lebre de Março, o Ratinho ("Dormouse" em português é Gliridae segundo o wikipedia... nome feio, né?! ahahaha) e, é claro, a festa do chá em si são novidades!!!

Outra novidade é a trilha sonora, que terá o nome "Almost Alice" (Quase Alice) e estará nas lojas dos EUA dia 2 de março, ou seja, antes do filme estrear (estréia dia 5 de março na gringa). Muitos de vcs já devem saber que a Avril Lavigne ficou encarregada da música tema: "Alice Underground" que foi lançada em fevereiro. Confira abaixo a lista completa de músicas que estarão na trilha sonora:


1. "Alice (Underground)" Avril Lavigne
2. "The Poison" The All-American Rejects
3. "The Technicolor Phase" Owl City
4. "Her Name Is Alice" Shinedown
5. "Painting Flowers" All Time Low
6. "Where's My Angel" Metro Station
7. "Strange" Tokio Hotel & Kerli
8. "Follow Me Down" 3OH!3 feat Neon Hitch
9. "Very Good Advice" Robert Smith
10. "In Transit" Mark Hoppus & Pete Wentz
11. "Welcome to Mystery" Plain White T's
12. "Tea Party" Kerli
13. "The Lobster Quadrille" Franz Ferdinand
14. "Running Out of Time" Motion City Soundtrack
15. "Fell Down a Hole" Wolfmother
16. "White Rabbit" Grace Potter and the Nocturnals

Elenco e personagens de Alice 2010 (by MariMoon):


Essa linda atriz australiana de 20 anos Mia Wasikowska interpreta Alice Kingsley.
A Alice agora tem 19 anos e sem querer acaba revisitando o País das Maravilhas, que mudou muito desde sua infância.


Johnny Depp é o Chapeleiro Louco, que no filme é quase que um irmão da Alice, ajudando-a a todo momento. Perguntaram pro Tim Burton se Johnny não estava cansando de fazer personagens malucos, e a resposta foi "Ele ama fazê-los. Nunca foi um problema. O que ele não gosta é fazer o mesmo personagem mais de uma vez. O que é bom, faz com que fique sempre fresco". (obs: fresco em inglês vem de frescor e não de frescura).



Helena Bonham Carter, além de ser esposa do Tim, a voz da Noiva Cadáver, a fofa Srta. Lovett em Sweeney Todd e a terrível Beatrix LaStrange de Harry Potter é a Rainha Vermelha. Eu estou achando que misturaram a Rainha Vermelha com a Rainha de Copas nesse filme. Pra quem não sabe existem dois livros: o primeiro livro é "Alice no País das Maravilhas", onde aparece a Rainha de Copas que grita "Cortem-lhe a cabeça!" e o segundo livro é "Alice Através do Espelho" (escrito 6 anos depois) onde existem duas rainhas de xadrez: a Vermelha e a Branca.


Anne Hathaway, a assistente atrapalhada de "O Diabo Veste Prada" e Mia de "O Diário da Princesa" é a Rainha Branca! Segundo o próprio Carrol, "a rainha Vermelha tem a essência rígida de uma governanta e a Branca é sonhadora, lerda e indefesa como uma criança".


Crispin Glover, é aquele malucão dos ratos que fez o filme "Panteras 2" (por quem a Drew Barrymore se apaixona), além de outros papéis em filmes como "Beowulf" e "De Volta Para o Futuro". Ele é o Valete de Copas, que aparece no capítulo 11 do primeiro livro ("No País das Maravilhas") sendo julgado por ter comido as tortas da rainha de Copas. Parece que no filme ele age como o braço direito da Rainha Vermelha.



Matt Lucas, um ator inglês careca e rechonchudo super premiado vai fazer os gêmeos TwiddleDee e TwiddleDum! Achei bem parecido!!! Ele é um sucesso na Inglaterra com uma série super ácida chamada "Little Britain".



O gato mais famoso e mais sorridente do mundo, o Gato de Cheshire, tem a voz de Stephen Fry, um ator inglês incrível que ficou famoso fazendo comédias e também como Oscar Wilde no cinema.



O Coelho Branco tem a voz de Michael Sheen, ator inglês que fez muito teatro e então foi para o cinema. Ele é o Aro de "Lua Nova", lembram?




Christopher Lee, que ficou famoso como o Conde Duckoo em "Star Wars" e Saruman, o oponente do Gandalf em "Senhor dos Anéis" é um personagem pouco conhecido da Alice chamado Jabberwock. Ele não está em praticamente nenhuma filmagem, só no livro mesmo. E é um monstro horripilante e assustador!


Alan Rickman, que vocês lembram mais como Prof Snape, faz a voz da Lagarta, que fuma narguile e pergunta à Alice "Quem é você?".
PS: A Lagarta é um personagem masculino, tá? Heheh!

De olho nas eleições 2010!

1. Mesma diferença que últimas pesquisas: Serra 38%, Dilma 33%, Marina 8%. Com Ciro, diferença aumenta para Serra 35%, Dilma 33%. Segundo turno: Serra 44%, Dilma 39%.

2. 43% votam independente da opinião de Lula. 53% preferem votar em candidato de Lula. A palavra é "preferem", ou seja, depende de quem seja.

3. Serra amplia diferença no Norte/Centro-Oeste para 45% a 28% de Dilma e 13% de Marina. Dilma mantém vantagem no Nordeste com 42% contra 30% de Serra e 7% de Marina. No Sudeste Serra mantém vantagem em 41% a 28%. No Sul Dilma reduz diferença agora tem 37% contra 41% de Serra.

4. Dos entrevistados que manifestam preferência por Ciro Gomes (PSB), 52% afirmam optar, caso ele não concorra, por Serra e 28% por Dilma.

Significado dos ditos populares - Parte 2


VÁ PENTEAR MACACOS
Significado: Não incomode, vá para longe.
Histórico: Esta frase, proferida como ofensa, é adaptação brasileira de um provérbio português: "Mau grado haja a quem asno penteia". Na tradição de Portugal, pentear burros e jumentos seria tarefa menor, quase desnecessária. Provavelmente o verbo significava escovar, um luxo para animais de carga. Mas no século XVIII, o animal já havia sido substituído por bugio em Portugal e por macaco no Brasil, tal como aparece em documentos de 1756 assinado pelo Rei Dom José (1714-1777), que deve ter penteado muitos macacos, já que quem exercia o poder era o Marquês de Pombal (1699-1782), que, inclusive, transferiu a capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro.


É DE TIRAR O CHAPÉU
Significado: É muito bom.
Histórico: Foi no reinado de Luís XIV, o Rei Sol, que a França disciplinou as saudações feitas com o chapéu. O costume vinha dos templos da mais parda das eminências, o cardeal Richelieu, à época de Luís XIII. Os cumprimentos podiam ser feitos com um toque na aba; erguendo-o um pouco, sem retirá-lo da cabeça; tirando-o inteiramente ou fazendo-o roçar no chão, quase como uma vassoura, tudo dependendo da importância social de quem era saudado. Como se sabe, os Luíses XIII e XIV foram reis que se preocuparam muito com chapéus. Logo depois, um dos mais famosos da sequência, Luís XVI, perdeu muito mais do que o chapéu: a própria cabeça, na Revolução Francesa.

É UM ELEFANTE BRANCO

Significado: É algo que não serve para nada.
Histórico: A origem desta frase vem de um costume do antigo reino de Sião, situado na actual Tailândia, que consistia no gesto do rei de dar um elefante branco aos cortesãos que caíam em desgraça. Sendo um animal sagrado, não poderia ser posto para trabalhar. Como presente do próprio rei, não poderia ser vendido. Matá-lo, então, nem pensar. Não podendo também ser recusado, restava ao infeliz agraciado alimentá-lo, acomodá-lo e ajaezá-lo com luxo, sem nada obter de todos esses cuidados e despesas. Afrase foi utilizada pelo ex-presidente João Figueiredo para queixar-se dos excessivos gastos, não de uma estatal, mas de seu sítio do Dragão.

ESTAR DE PAQUETESignificado: Situação das mulheres quando estão menstruadas.
Histórico: Paquete, já nos ensina o Aurélio, é um das denominações de navio.
A partir de 1810, chegava um paquete mensalmente, no mesmo dia, no Rio de Janeiro. E a bandeira vermelha da Inglaterra tremulava. Daí logo se vulgarizou a expressão sobre o ciclo menstrual das mulheres. Foi até escrita uma 'Convenção Sobre o Estabelecimento dos Paquetes', referindo-se, é claro, aos navios mensais.

QUINTOS DOS INFERNOS

Significado: Amaldiçoar alguém ou local muito longínquo.
Histórico: Uma corrente (com variantes, é claro) associa o termo quintos ao imposto de 20% cobrados pela coroa portuguesa sobre todo o ouro
fundido no Brasil.
Falava-se em quintos mais ou menos como hoje ainda se fala em décimas, no sentido tributário.
Em Parati, por exemplo, até hoje existe a velha Casa dos Quintos. O navio que levava a Lisboa o produto dessa arrecadação era a nau dos quintos; por causa da antipatia que os brasileiros sentiam por esse tributo, teria sido agregada a locução "dos infernos", ficando então completa a expressão. Outra corrente volta-se para Quintos, uma das freguesias de Beja, em Portugal. Como estava situada, na Idade Média, no limite do território português, a localidade era alvo constante das investidas dos chefes árabes que dominavam grande parte da Península Ibérica, o que tornava infernal a vida nessas paragens. Daí teria vindo o hábito de arrenegar os desafetos e inimigos, mandando-os para "os Quintos dos infernos".

DORMIR COM AS GALINHAS

Significado: Dormir muito cedo.
Histórico: A expressão significa deitar-se cedo, logo ao anoitecer,como fazem as galinhas.

AMA-SECA

Significado: Babá.
Histórico: O termo surgiu na época da escravidão e correspondia à escrava que não amamentava. A escrava que dava de mamar era chamada de ama-de-leite.

ENTRAR COM O PÉ DIREITO

Significado: Começar bem.
Histórico: A expressão surgiu no Império Romano e conseguiu espalhar-se pelo mundo inteiro.
Nas festas realizadas na antiga Roma, os convidados eram avisados de que deveriam entrar nos salões com o pé direito - dextropede. A medida, segundo os romanos, evitaria o agouro. Entre as personalidades brasileiras que disseram em público algo parecido está o nosso ilustre Rui Barbosa. Em discurso feito às vésperas da posse do marechal Hermes da Fonseca (1855-1923), disse a seguinte frase: "Que o novo presidente entre com o pé direito".

CATAR MILHO

Significado: Datilografar ou digitar lentamente.
Histórico: A expressão catar milho mostra a influência do mundo rural no urbano.
Milho aqui está no lugar de grão: grão de milho, que é parte da espiga. Se alguns grãos caem no chão, se esparramam, cata-se um por um, como as galinhas fazem com o bico no terreiro quando se joga milho para elas. Catar milho tem um sentido metafórico, porque, ao utilizar somente um dedo só de cada mão, próprio de quem não fez curso para adquirir agilidade nessa tarefa, é semelhante ao acto de catar cada grão de milho no chão.

A EMENDA SAIU PIOR DO QUE O SONETO

Significado: O conserto ficou pior que o original.
Histórico: Querendo uma avaliação, certo candidato a escritor apresentou soneto de sua lavra ao poeta português Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805) pedindo-lhe que marcasse com cruzes os erros encontrados. O escritor leu tudo, mas não marcou cruz nenhuma, alegando que elas seriam tantas que a emenda ficaria ainda pior do que o soneto. A autoridade do mestre era incontestável. Bocage levou essa forma poética a tal perfeição que fazia o que bem queria com um soneto, tornando-se muito popular, principalmente em improvisos satíricos e espirituosos, pelos quais é conhecido.

AO DEUS DARÁ

Significado: Deixado de lado.
Histórico: Esta famosa frase serviu originalmente de resposta de quem não queria dar esmolas. Homens duros de coração respondiam aos mendigos que lhe estendiam a mão: Deus dará. Eles não. Quem dependia da caridade pública ficava em má situação, ao Deus dará. A expressão cristalizou-se de tal forma que, no século XVII, um negociante português que vivia no Recife, de tanto proferir a frase, passou a tê-la acrescentada ao próprio nome. Ficou conhecido como Manuel Álvares Deus Dará. Seu filho, Simão Álvares Deus Dará, foi provedor-mor da fazenda do Brasil.


http://www.mail-archive.com/goldenlist-l@yahoogroups.com/msg56015.html

Significado dos ditos populares - Parte 1


DEIXAR AS BARBAS DE MOLHO

Significado: Ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se.
Histórico: Na Antiguidade e na Idade Média a barba significava honra e poder.
Ter a barba cortada por alguém representava uma grande humilhação..
Essa idéia chegou aos dias de hoje. Um provérbio espanhol diz que "quando vires as barbas do teu vizinho pegarem fogo, põe as tuas de molho". Todos devemos aprender com as experiências dos outros.

FALAR PELOS COTOVELOS

Significado: Falar demais.
Histórico: Surgiu do costume que as pessoas muito falantes têm de tocar o interlocutor no cotovelo afim de chamar mais a atenção.

CONHECER NO SENTIDO BÍBLICO

Significado: Ter feito sexo com alguém.
Histórico: A maior parte do Velho Testamento foi escrita em hebreu, em que a palavra "conhecer" (yo-day-ah) é usada em diversas situações
diferentes, podendo significar "conhecer intimamente, de maneira próxima". Em uma das passagens bíblicas, por exemplo, Deus diz que "conhece Moisés pelo nome", o que quer dizer que ele o conhece bem, que há um relacionamento entre os dois.
Em outros casos, conhecer intimamente pode significar manter relações sexuais com uma pessoa e daí é que vem a expressão.

CHORAR AS PITANGAS

Significado: Chorar muito.
Histórico: O nome pitanga vem de pyrang, que, em tupi, significa vermelho.
Portanto, a expressão se refere a alguém que chorou muito, até os olhos ficarem vermelhos.

CUSPIDO E ESCARRADO

Significado: Uma pessoa é muito parecida com outra.
Histórico: Mais uma digreção brasileira. A origem do ditado vem da expressão Esculpido em carrara. A frase é uma alusão à perfeição das esculturas de Michelangelo, pois carrara é um mármore de Itália e foi
bastante usado por ele.
Há alguns tempos significava fazer bustos de pessoas famosas em carrara, o mais chique dos mármores, ou seja, fazia uma cópia perfeita da fisionomia da pessoa.

BAFO DE ONÇA

Significado: Hálito fétido.
Histórico: A onça é animal carnívoro e lambuza-se na hora de comer a
caça, por isso fede muito e a sua presença é detectada à distância na mata.


OVELHA NEGRA DA FAMÍLIA

Significado: Filhos que não têm bom comportamento.
Histórico: A história dessa frase nasceu do milenar trabalho de pastoreio.
Em todo o rebanho há um animal de trato difícil, que não acompanha os outros.
Cuidando das ovelhas, protegendo-as dos lobos, providenciando-lhes os melhores pastos, o pastor não evita, porém, que uma delas se desgarre. É a "ovelha negra".
Por metáfora, a frase passou a ser aplicada nas famílias e em outras comunidades, a filhos ou a afiliados que não têm bom comportamento. Na "Ilíada", de Homero (século IX a. C.) relata o sacrifício de uma ovelha negra como garantia do pacto celebrado entre Páris e Menelau, que resultou na guerra de Tróia.
Mas ela não foi punida por mau comportamento.
Como muitas ovelhas negras, era inocente.

BATEU AS BOTAS

Significado: Morreu.
Histórico: Esta frase é uma variante das tradicionais "Esticou as canelas", "Abotoou o paletó", "Partiu desta para melhor". O curioso, porém, é que se aplica apenas ao morto adulto, do sexo masculino,
que tenha o costume de andar de botas ou ao menos calçado.
O sapato tem sido símbolo de qualificação social ao longo de nossa história, tendo partilhado o seu prestígio com certa marcas de ténis, em busca dos quais adolescentes delinquentes chegam a matar. Provavelmente bate as botas ao morrer alguém de certas posses, ao menos remediado.
Outros mortos apenas esticam as canelas ou parte desta para melhor. No segundo caso, partem com estilo, fazendo dupla elipse, já que está subentendido que partiram desta para outra vida, que os comentadores antevêem mais favorável a quem partiu. Dependendo da herança, a sua
partida é mais favorável para quem ficou. As origens da frase residem no bom trato despedindo aos mortos, posto arrumadinhos nos caixões, com o paletó abotoado. Como, porém, as mulheres passaram a usar roupas semelhantes às dos homens, também elas podem abotoar o paletó à triste
hora da partida. A pergunta, entretanto, permanece: triste para quem ?
Sábios, os latinos cunharam outra frase:"Requiescat in pacem" (descanse em paz).
E há um emblema para as cerimónias da morte, o Requiem (Descanso). Um dos mais célebres é o de Mozart.

CONVERSA PARA BOI DORMIR

Significado: Assunto sem importânica.
Histórico: Esta frase nasceu quando o boi era tão importante que dele só não aproveitava o berro. Tratado quase como pessoa, com ele os pecuaristas conversavam, não, porém, para fazê-lo dormir. Nas touradas,
quando o boi ainda é touro, até a sua fúria compõe o espectáculo..
Na copa de 1950, o Brasil venceu Espanha por 6 a 1 e quase 200 mil pessoas cantaram touradas em Madrid, de Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha, que termina com este verso: "Queria que eu tocasse castanholas e pegasse um touro a unha/caramba, caracoles/não me amoles/pro Brasil eu vou fugir/ isso é conversa mole/ para boi dormir".

DEU DE MÃO BEIJADA

Significado: Entrega espontânea
Histórico: Esta frase nasceu do rito empregado nas doações ao rei ou ao papa.
Em cerimónia de beija-mão, os fiéis mais abastados faziam as suas ofertas, que podiam ser terra, prédios e outras dádivas generosas. O papa Paulo IV (1476-1559), em documento de 1555, aludiu a esses meios regulares de provento sem ônus, dividindo-os em oblações ao pé do altar
e de mão beijada. Desde então a frase tem sido aplicada para simbolizar favorecimentos.
Nunca de mão beijada, em 1998 foi a sexta vez que o Brasil disputou a final de uma copa do mundo.

INÊS É MORTA
Significado: Não adianta mais.
Histórico: Personagem histórica e literária, celebrada em Os lusíadas, de Luís de Camões (1524-1580), Inês de Castro (1320-1355) teve
um caso com o príncipe Dom Pedro (1320-1367), com quem teve três filhos.
Por reprovar o romance, a casa real condenou a dama castelhana que vivia na corte portuguesa à morte por decapitação.
Ela literalmente perdeu a cabeça por um homem.
Quando já era o oitavo rei de Portugal, Dom Pedro deu-lhe o título de rainha.
Mas àquela altura logicamente isso de nada adiantava: Inês já estava morta.
A frase passou a significar a inutilidade de certas acções tardais.

MISTURAR ALHOS COM BUGALHOS

Significado: Frase que sintetiza confusão.
Histórico: Frase de uso corrente na linguagem coloquial desde os tempos dos primeiros cultivos do alho, erva de que se aproveita o bulbo,
principalmente como tempero.
Os namorados, entretanto, procuram evitar pratos com tal condimento, já que o beijo fica mais adequado ao trato com vampiros e não com os amados, dado ao cheiro pouco agradável advindo de sua metabolização no organismo. Com o sentido de coisas desconexas e trapalhadas, foi
registrada por João Guimalhões Rosa num de seus contos:
"O senhor pode às vezes distinguir alhos de bugalhos, e tassalhos de borralhos, e vergalhos de chanfalhos, e mangalhos...
Mas, e o vice-versa ?" Com a sua escrita plena de complexidades e subtilezas, o maior escritor brasileiro do século XX misturou muito mais do que alhos com bugalhos, criando novas palavras ao manter alho como
sufixo de diversas outras, aproveitando a coincidência fonética de 'bugalho', do celta bullaca (conta grande de rosário, noz), rimar com alho, além de designar coisa parecida na forma.

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ BEBE 1 LATA DE REFRIGERANTE!


Primeiros 10 minutos:10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 minutos:A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína..)

50 minutos:O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.

60 minutos:As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam. .
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar.
Ficará irritadiço.
Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais.
Seu corpo agradece!*
Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett

domingo, 21 de março de 2010

Bora malhar!


O trabalho reforça os benefícios do treinamento curto e intervalado de alta intensidade, considerada uma alternativa eficiente para os tipos tradicionais de exercícios de longa duração. Ou seja, é possível obter mais com menos.

Vantagens dos exercícios de alta intensidade

O treino intervalado de alta intensidade em curto período envolve executar rápidos momentos de exercícios intensos com um pequeno intervalo entre eles.

Segundo os autores do estudo, o resultado para indivíduos jovens e saudáveis se mostrou equivalente ao treinamento de resistência de longa duração.

O novo estudo também indicou que as séries curtas não precisam ser feitas no limite da resistência da pessoa. Apesar de estar em um ritmo acima da zona de conforto, os tiros dos voluntários foram feitos abaixo do máximo que conseguiriam.

"Verificamos que o treino intervalado não precisa ser do tipo 'tudo ou nada' para que se mostre efetivo. Dez séries de apenas 1 minuto de tiro em uma bicicleta ergométrica, com 1 minuto de descanso entre elas, três vezes por semana, funcionam tão bem na melhoria da musculatura como muitas horas de exercícios convencionais de longa duração, mas com menos intensidade", disse o professor Martin Gibala, um dos autores do estudo.

Pouco exercício em ritmo intenso

Segundo os cientistas, o treino curto e intervalado de alta intensidade - mas não extremo - pode funcionar também para indivíduos com sobrepeso, mais velhos e com condicionamento abaixo da média, uma vez que não envolve chegar no limite.

Os benefícios dos exercícios físicos para a saúde são conhecidos, mas a abordagem tradicional exige um considerável número de horas por semana de treinos. Segundo Gibala, 10 tiros de 1 minuto trazem resultados equivalentes a 10 horas de bicicleta ergométrica em ritmo moderado durante um período de duas semanas.

Treino intenso em bicicleta

Os pesquisadores não sabem por que o treino curto, intervalado e intenso é tão eficiente, mas observaram que ele estimula muitos dos mesmos caminhos celulares responsáveis pelos efeitos benéficos associados com o treinamento de resistência tradicional.

"Apesar de ainda ser uma forma exigente de treinamento, o protocolo que usamos é possível de ser feito pelo público em geral e envolve pouco tempo e o uso apenas de uma bicicleta ergométrica", disse Gibala.

Na sequência da pesquisa, os autores pretendem examinar se o treino curto e intervalado de alta intensidade também traz benefícios a indivíduos obesos ou com problemas metabólicos como diabetes.
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Autor: O estudo foi conduzido por um grupo da Universidade McMaster e publicado no The Journal of Physiolog
Crédito: Site Diário da Saúde

Epidemia do bem!


Em um estudo a ser publicado no próximo número da revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, pesquisadores das universidades da Califórnia em San Diego e Harvard, nos Estados Unidos, documentam a primeira evidência laboratorial de que o comportamento cooperativo é contagioso e que se espalha como uma "epidemia do bem".

Bondade que se espalha

Quando as pessoas se beneficiam de atos de bondade elas tendem a "passar o bem adiante", ajudando outras pessoas que não estavam inicialmente envolvidas, criando uma cascata de cooperação que influencia dezenas de outras pessoas em uma rede social.

James Fowler e Nicholas Christakis demonstraram que, quando uma pessoa dá dinheiro para ajudar outras em uma espécie de "jogo do bem-comum" - no qual as pessoas têm a oportunidade de cooperar umas com as outras - os beneficiários são mais propensos a dar o seu próprio dinheiro para outras pessoas em futuras rodadas.

Isto cria um efeito dominó em que a generosidade de uma pessoa se espalha primeiro a três pessoas e, em seguida, a nove pessoas com quem essas três pessoas iniciais interagem, e assim por diante, em ondas sucessivas do experimento que ampliam exponencialmente o número de pessoas beneficiadas.

Multiplicador da bondade

E o efeito é persistente: "Você não vai voltar atrás e reassumir o seu 'velho eu egoísta'," explica Fowler. Como resultado, o dinheiro que uma pessoa dá na primeira rodada do experimento é, em última instância, triplicado por outros que são posteriormente influenciados a dar mais, seja direta ou indiretamente. "A rede social funciona como uma espécie de garantia de equidade," diz Christakis.

"Embora o multiplicador no mundo real possa ser maior ou menor do que o que nós encontramos no laboratório," explica Fowler, "pessoalmente é muito emocionante saber que a bondade se espalha para pessoas que não conhecemos e com quem nunca nos encontramos. Nós temos a experiência direta de doar e ver as reações imediatas das pessoas, mas nós normalmente não vemos como nossa generosidade forma cascatas através da rede social, afetando a vida de dezenas ou talvez centenas de outras pessoas."

Os dois pesquisadores são os mesmos que demonstraram, em um estudo anterior, que a felicidade é contagiante.

Cooperação entre estranhos

Os participantes do estudo eram estranhos entre si e nunca jogaram duas vezes com a mesma pessoa, uma configuração do estudo que elimina a reciprocidade direta ou a "gestão da reputação" como possíveis causas dos comportamentos.

Em trabalhos anteriores, demonstrando a propagação contagiosa de comportamentos, emoções e ideias - incluindo obesidade, felicidade, esforços para parar de fumar e solidão - Fowler e Christakis estudaram redes sociais a partir de uma pesquisa sobre saúde do coração.

Mas, como em todos os estudos observacionais, os resultados poderiam refletir o fato de que as pessoas estavam escolhendo interagir com pessoas em situações semelhantes às delas mesmas ou que as pessoas foram expostas ao mesmo ambiente.

O método experimental utilizado elimina esses fatores.

Contágio social

O estudo é o primeiro a documentar experimentalmente descobertas anteriores sobre o contágio social, que viaja em redes de até três graus de separação, e o primeiro a corroborar evidências de outros estudos observacionais sobre a disseminação da cooperação.

A má notícia é que o efeito contagioso do comportamento foi simétrico - o comportamento não-cooperativo também se espalhou igualmente na mesma intensidade.

Nesse lado da moeda, outro estudo também já demonstrou que a solidão pode ser tão contagiosa quanto um resfriado.

Sobrevivência do mais cooperativo

"De uma perspectiva científica," afirma Fowler, "estes resultados sugerem a possibilidade fascinante de que o processo de contágio pode ter contribuído para a evolução da cooperação: grupos que contavam com pessoas altruístas tornam-se mais altruístas como um todo, com maiores chances de sobreviver do que os grupos egoístas."

Pesquisadores da Universidade de Berkeley também já propuseram que somos nascidos para o amor, defendendo uma teoria da sobrevivência do mais bondoso.

"O nosso trabalho ao longo dos últimos anos, examinando a função das redes sociais e suas origens genéticas, levou-nos a concluir que há uma conexão profunda e fundamental entre as redes sociais e a bondade," disse Christakis.

"O fluxo de propriedades boas e desejáveis, como ideias, o amor e a bondade humana, é necessário para a manutenção das redes sociais e, por sua vez, as redes são necessárias para que essas propriedades se espalhem," conclui o pesquisador.

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Autor: Pesquisadores das universidades da Califórnia em San Diego e Harvard, nos Estados Unidos
Crédito: Site Diário da Saúde